segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Lagoa 0 - 2 Chaves (vídeo amador)


Lagoa 0 - 2 Chaves

Chaves 2 - 1 Tirsense

Chaves 2 - 1 Tirsense

Algumas fotos do jogo entre o Chaves e o Tirsense.
Fotos de: "melinho"
(Cliquem nas imagens para verem em ponto grande)

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Vídeo do jogo entre Mirandela e Chaves

Fotos do jogo entre Mirandela e o Chaves

Algumas fotos do jogo entre Mirandela e Chaves.
Fotos de: "melinho"
(Cliquem nas imagens para verem em ponto grande)


sexta-feira, 12 de setembro de 2008

CHAVES 2 - 1 Tirsense

Futebol italiano já se joga em Chaves!!!!




O Chaves apresentou contra o Tirsense, um 3-5-2, e uma maneira de jogar “à italiana”, ou seja jogar bem à defesa e surpreender no contra-ataque.

Logo nos instantes iniciais da partida, o árbitro, foi obrigado a intervir, mostrando um cartão amarelo ao central direito Tero, que teve uma entrada algo dolorosa para o homem de Santo Tirso, mas ficou a parecer a toda a gente que viu o jogo, que o jogador do Tirsense fez “fita” a mais. Foi um cartão algo contestado pelo público flaviense, mas que na minha opinião, o cartão é justificável.
Foi talvez o lance mais difícil de ajuizar para o árbitro da partida, sendo que a sua prestação não foi das melhores, teve alguns erros mas nada que numa II Divisão não se aceite.



A equipa apresentou um futebol “à italiana”, apostando numa defesa sólida da sua grande área e apanhando o Tirsense completamente desprevenido no contra-ataque.
Também nos instantes iniciais, azar para Gilmar, que fez a sua estreia com as “chaves” no peito, e que teve que sair devido a uma lesão na perna direita, entrando para o seu lugar o extremo Marco Aurélio cedido pelo Porto, que viria a fazer dupla com Clemente na frente do ataque, mantendo assim o treinador a sua táctica inalterável. Marco Aurélio, que também viria a sair mais tarde, mas desta vez por opção de Leonardo Jardim, de modo a defender o resultado.

O Chaves mostrou que sabe jogar futebol, mas que ainda faltam limar algumas arestas. Se Leonardo quiser apostar forte nesta táctica “à italiana”, como o tem feito, vai ter que ensinar bem os jogadores.
Nesta táctica a nossa equipa pode ir longe, mas é preciso rever os erros e corrigi-los. Essencialmente o treinador deve ter em atenção os passes falhados e os erros defensivos, visto que quando a bola chega ao ataque, já temos quem “mate”.

Foi um resultado justo, e quanto a nós flavienses, esperamos muitas mais vitórias.


Notas:

Wilson – 6
Fez um bom trabalho sempre que foi chamado a intervir. Talvez pudesse ter feito melhor no lance do golo. Ainda assim, é um jogador que deixa toda a gente indecisa entre ele e o Rego e ao treinador também, talvez por serem demasiado parecidos. Para a próxima exige-se mais, ou então o seu lugar na baliza pode voltar para Rego.

Tero – 7
Mostrou ser um pilar de betão na nossa defesa. As palavras mais indicadas para o descrever talvez fossem força e altura. Fez boa figura a defender e a levar a equipa para o ataque. Foi uma boa aquisição.

R. Rocha – 6
Não esteve ao seu nível habitual, mas ainda tentou levar a equipa para o ataque algumas vezes. Esteve melhor ofensivamente do que defensivamente, sendo que no lance do golo também poderia ter feito algo mais.

Vítor Alves – 7
Esteve ao nível de Ricardo Rocha, muito apagado e com alguns erros. Também poderia ter feito mais no lance do golo do Tirsense. Mas, o grande golo que marcou de livre apaga os pontos negativos.

Danilo – 8
Andou um pouco perdido em campo, sem saber ao certo se devia de atacar ou defender. Errou alguns passes e falhou nalgumas recepções de bola, mas, o seu poder explosivo e os bons cruzamentos que fez, vieram trazer algo de bom à equipa. A maior parte das jogadas de ataque foram proporcionadas por ele e pelo seu lado de jogo.

B. Magalhães – 8
Na primeira parte esteve um pouco apagado, mas na segunda parte vimos o Magalhães que o Chaves gosta. Jogou com raça, bem defensivamente, bem a organizar jogo e apesar da sua baixa estatura bem no jogo aéreo. Mostrou ser frio quando devia e jogou com a raça que se gosta. A par de Bamba, uma das melhores exibições.

Bamba – 8*
Na minha opinião, o melhor em campo. Mostrou aos que duvidavam se ele estaria totalmente recuperado, que podemos contar com ele. Demonstrou raça e vontade de vencer. Defendeu bem e empurrou a equipa para a frente nos momentos em que o jogo parecia estar “morto”. Combinou bem com os seus colegas de meio campo e fez uma exibição tranquila e segura, sem erros nem excessos. Na sua técnica de drible, que evidenciou bastante, fez lembrar o kasongo, o que para ele é muito bom.

Carlos Pinto – 6
Não esteve ao nível que nos habitou e parece algo debilitado fisicamente, mas a verdade é que os anos também já pesam. Jogou nas costas dos avançados, fazendo bons passes e não deixando a equipa de Santo Tirso sair para o ataque. Mesmo assim muito inconstante, esperemos que melhore rapidamente para mostrar a magia que existe nos pés dele.

João Cardoso – 4
É um jogador desconhecido da minha pessoa, mas que segundo o que consta, a posição de ala esquerdo não é a preferida dele. Jogou mal, não se desmarcou e mal tocou na bola. Alguma da culpa talvez seja também dos seus colegas de equipa, que poucas vezes lhe passaram a bola. Viria a sair na segunda parte, para a estreia de Ivo Calado. Na minha opinião, o João Cardoso, foi o pior em campo, só espero que melhore.

Clemente – 7
Foi o nosso melhor avançado, e mostrou melhor capacidade de finalização do que na época transacta. Fez uma exibição a par de Carlos Pinto, também um pouco inconstante. Marcou o primeiro golo flaviense que acordou o pouco público que se fazia sentir no estádio. Ele é capaz de fazer melhor e esperamos mais dele.

Gilmar – 2
Pouco a dizer sobre ele. Na sua estreia teve o azar de sair cedo por casa de uma lesão. Foi possível observar algumas boas desmarcações e alguma ambição em que a sua equipa saísse vitoriosa. Esperemos que a lesão não seja grave e que possa demonstrar o seu valor.

Marco Aurélio – 7
Foi render Gilmar, fazendo a posição que estava destinada ao avançado. Portou-se bem e foi uma peça essencial no “tabuleiro de xadrez” ofensivo da equipa flaviense. Fez uma boa partida e combinou bem com o Danilo. Foi um pouco contestado pelo público nos lances individuais, mas fez bons passes e criou algumas oportunidades. Viria a sair perto do final do jogo por opção técnica.

Ivo Calado – 6
Foi substituir João Cardoso e jogou melhor do que ele. Mostrou que quer dar algo a esta equipa e lutar por um lugar no onze inicial. Fez boas jogadas, bons dribles e contribui para mais opções e mais oportunidades de golo para a nossa equipa. Foi também um pouco assobiado pelo público, por ser algo individualista e jogar de uma maneira menos simples que o resto dos companheiros.

Ericson – 5
Entrou para o lugar do Marco Aurélio, de modo a defender o resultado. Acrescentou pouco na defesa e no ataque. Talvez com mais tempo possa mostrar algo mais, mas para já não tem capacidade para ser titular.

Leonardo Jardim – 7
Esteve bem na hora de mandar atacar e defender os jogadores, mas a verdade é que nem todos lhe têm respeito e ele como treinador não pode permitir isso. Esperemos que ao “por e tirar” Marco Aurélio, não tenha afectado a moral do jogador, mas a substituição tinha que ser feita. Portou-se bem e reclamou pouco com o árbitro. Falta ainda explicar as suas ideias tácticas, melhor aos jogadores. Uma exibição melhor do que as que tem feito.

Quim Machado – 4
Demonstrou as suas emoções de uma maneira forte, algo que o público não gosta de ver e assobiou. Resmungou muito mas percebeu que era melhor não se “entusiasmar”. Melhorou depois de alguns assobios.

Árbitro (Manuel Mota Silva) – 5
Foi um árbitro, bastante assobiado, mas que mesmo assim ainda merece uma nota positiva. É preciso entender que os árbitros da II Divisão não são tão bons como os da Liga Sagres. Teve alguns erros nomeadamente na exibição, ou não, de cartões amarelos, erro que muita gente não gostou e com razão. Esperemos que melhore como árbitro, porque pode ter futuro.

Público – 6
Esteve bem na hora de aplaudir a equipa e de criticar o árbitro. Durante a primeira parte foi o público que “puxou” pela claque, mas nem assim ela acordou. Só peca por o público ser muito reduzido.

Claque – 2
Contavam-se pelos dedos…de uma só mão! Estiveram quase toda a 1ª parte muito calados e nem quando o público da bancada coberta “puxou” por eles, despertaram. Despertaram só depois do golo e só aí começaram eles a “puxar” pelos da coberta como é costume. Para a próxima não se devem desligar tanto do jogo.

Relvado – 7
A relva do estádio estava em bom estado para proporcionar uma boa partida. Melhor do que a de alguns estádios da Liga Sagres.

Dou por concluída a minha crónica.

Cumprimentos,

"Pittboss"

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Sejam bem vindos de novo


O Blog reabriu de novo oficialmente hoje...

Sejam bem vindos

Espero que gostem do novo design e das novas funcionalidades.

Terão em cima separadores sobre diferentes assuntos, onde deverão clicar para ter informações sobre o determinado assunto.

Espero que gostem e disfrutem ao máximo.
Brevemente postarei a minha crónica do jogo entre o Chaves e o Leça.


"A administração"

História do blog

Vou voltar aos primórdios e contar a história do blog e de como ele nasceu, mas primeiro vou começar pela fase embrionária.

Este blog começou, naquilo que se pode considerar o auge do clube nos últimos anos.
Eu e alguns amigos e familiares, andávamos contentíssimos, quando veio cá jogar o Porto para a Taça de Portugal. Foi na época passada, dia 7 de Dezembro de 2007.

Pode-se dizer que foi nesse dia que resultou, entre amigos e familiares, a ideia de fazermos uma homenagem ao Chaves e por as bastantes fotos que tiveram origem desse jogo num sítio qualquer.

Como nenhum de nós é um "às" a informática, resolvemos optar por uma coisa simples, um blog.
Foi então criado um blog, que me deu algum trabalho a fazer e só o consegui acabar quase 5 dias depois.

Abri então ao público, enquanto ainda tentava aprender a trabalhar com um blog, no dia 12 de Dezembro de 2007, uma quarta-feira.

Sábado, dia 15 de Dezembro de 2007, quando estava a por as fotos, vi que um blog só com fotos não ficaria grande coisa. Resolvi então fazer uma crónica do jogo, para poder dar uma ilusão do que foi o jogo para quem não o conseguiu ir ver.

A partir daí o blog começou a ter muitas visitas e o que eu queria estava a realizar-se, ou seja, fazer com que o Chaves fique conhecido no mundo e isso estava a conseguir, porque já tinha visitas de todos os continentes. Isso só prova que o nosso clube estava a ser conhecido pelo resto do mundo e isso é muito gratificante.

Algumas pessoas enviavam-me fotos dos jogos, incluindo alguns amigos e familiares e depois eu punha no blog e fazia a minha crónica dos jogos.

Isto era tudo muito fácil, mas nos jogos fora não seria possível fazer nenhuma crónica sem ouvir o relato da Rádio Larouco, ou mais tarde ver o resumo do jogo no Alto Tâmega Tv, às quais quero deixar o meu agradecimento.

Chegou a uma certa altura em que as fotos começavam a faltar e os meus comentários começavam a enjoar.
Então, graças ao fórum oficial do clube, conheci algumas pessoas que arranjaram fotos, para as quais também quero agradecer.

Mais tarde um adepto de um clube rival, do Lousada, ofereceu-se para comentar o jogo Lousada - Chaves e tirar algumas fotos.

Várias pessoas disseram que foi uma óptima ideia, por isso quero também deixar um agradecimento a esse adepto do Lousada de seu nome César Marques.

O Blog continuava a fluir, mas depois de ter muitos visitantes e várias pessoas, cada uma com o seu gosto a visitar o blog, o design do mesmo era bastante simples, feito por mim que não percebo muito, no Paint.

Então mais tarde, passou pelo blog um leitor de seu nome "Lumo" e ofereceu-se para dar uma ajuda no blog.
Planeamos a altura ideal para fazermos isso...

A altura ideal foi no mês de Agosto, poque o clube não jogava nessa altura. Então no dia 12 de Agosto de 2008, o blog viria a fechar oficialmente para remodelações.

É bom relembrar que eu não sou nenhum profissional de informática, nem muito menos um jornalista, por isso as minhas crónicas, nunca estarão ao nível de um jornal.

Continuando....
Depois de estar o design concluído, o blog reabriu então no dia 11 de Setembro.
Talvez um dia infeliz por causa das vítimas da queda das "Torres Gémeas", na América.
Mas eu vejo isto como um dia em que o blog reabriu com a máxima força, fazendo vítimas por esse mundo todo....vítimas, vítimas de amor por este grande clube, o nosso GDC.

Foi assim, que um projecto que era para por fotos do Chaves, se tornou num sítio que toda a comunidade flaviense e todos os emigrantes por esse mundo fora frequenta e lêem as minhas crónicas dos jogos. Uma coisa pequena que se tornou numa coisa grande.
Isto não seria possível, sem a ajuda do Lumo, um grande abraço para ele.

"Pittboss"

História do clube

Grupo Desportivo de Chaves
1949 – 2007

No dia 27 de Setembro de 1949, após a vitória do Flávia Sport Clube no Campeonato Distrital, que lhe permitiu o acesso à 3ª Divisão, dá-se a fusão entre os dois clubes rivais da cidade (Atlético Clube Flaviense e Flávia Sport Clube), da qual nasceria o Grupo Desportivo de Chaves dos nossos dias.

Com tal união dava-se então início a uma caminhada desportiva, com altos e baixos, onde o Grupo Desportivo de Chaves, centro de projecção de inúmeros talentos, foi conquistando o seu espaço num país que tendia cada vez mais a subestimar as potencialidades desportivas que a Região Transmontana, em especial a cidade de Chaves, tinha para oferecer.

Após a fundação do clube em 1949, o objectivo era claramente alcançar a 2ª Divisão Nacional e, após 3 épocas de falhanço, isso foi finalmente alcançado na época de 1952/53, com a vitória obtida no Campeonato Regional, que lhe permitiria disputar o Campeonato Nacional da 2ª Divisão pela primeira vez no seu, então, ainda curto historial. Na participação nesse mesmo Campeonato e, sendo estreante num tipo de futebol diferente, o Desportivo conseguiu uma digna participação, terminando em 7º lugar, num campeonato em que competiam 10 equipas.Apesar desse feito, há ainda outros factos de destaque nessa magnífica época desportiva, como foi a criação da PRIMEIRA ESCOLA DE JOGADORES, por iniciativa do treinador Fonseca da Silva, e o início da construção de uma bancada no Estádio Municipal de Chaves, através de uma equipa de associados, liderada pelos saudosos Dr. Francisco Gonçalves Carneiro e Sr. José Guimarães.

Na época que se seguiu, houve uma aposta grande do clube para que as coisas corressem pelo melhor mas, apesar de terem sido feitas algumas contratações sonantes, a equipa não conseguiu ter “estrelinha” e assim as ambições dos adeptos sairam defraudadas já que a equipa acabaria por não conseguir manter-se na 2ª Divisão, terminando em 11º num campeonato com 14 equipas.

A época de 1954/55 começaria com grandes dificuldades na constituição de uma nova Direcção mas, a nível desportivo, e depois de 3 fases de competição, o G.D. Chaves conseguiria de novo subir à 2ª Divisão. Uma nota de destaque para a apresentação, pela primeira vez na vida do clube, de uma equipa de Juniores, de onde saíram bons atletas Séniores.

Seguiram-se algumas épocas em que o Desportivo sofreu para se manter na 2ª Divisão mas, apesar de bastantes dificuldades, conseguiu estabilizar nesse escalão e viria mesmo a alcançar as suas melhores classificações de sempre nesse escalão, nas épocas de 1958/59 e 59/60, tendo terminado no 4º lugar da tabela classificativa das duas vezes.

A época de 1960/61 seria de triste memória pois o Desportivo, vítima de uma crise Directiva e de bastantes dificuldades económicas, não conseguiria manter a estabilidade que vinha apresentando e acabaria assim por cair de novo para a 3ª Divisão, algo de todo indesejado pelas gentes de Chaves.

Os anos que se seguiram a esta indesejada despromoção foram de grandes dificuldades e apesar de haver uma enorme vontade nos dirigentes do G.D. Chaves em fazer o clube regressar ao 2º escalão do futebol nacional, as coisas teimavam em não correr pelo melhor e os problemas financeiros iam adiando a realização de contratações que pudessem fazer dessa vontade uma realidade, sendo que o uso de jogadores formados no Desportivo teve de ser uma das soluções de recurso. Pode-se mesmo dizer que a década de 60 foi bastante negativa para o clube, muito também por falta de apoio das forças vivas citadinas e do próprio comércio.No meio de tantos factos negativos, na época de 1967/68, um facto de destaque para o G.D. Chaves que, num jogo no Municipal, frente ao F.C. Porto, conseguiria uma vitória inédita por 4-3, tendo-se ganho com isso um novo alento para que o clube pudesse voltar a tempos de novas conquistas.

Em finais da década de 60, assistia-se então a uma reorganização do clube e os ventos de mudança eram bastante fortes, com o clube a adquirir um nova vitalidade e a projectar novos horizontes.

Apesar da época de 1970/71 ter sido considerada como a época do “tudo ou nada” com vista ao regresso à 2ª Divisão Nacional, os objectivos do Desportivo teimavam em não se concretizarem e ainda não seria dessa vez que a subida seria alcançada.

A concretização do sonho de todos os adeptos do G.D. Chaves aconteceria finalmente na época de 1972/73, ainda que o clube se tenha debatido com dificuldades directivas no início da época. Apesar de ter conquistada o título de Campeão da Zona A da III Divisão e de ter vencido o Gouveia numa segunda fase de acesso, o Desportivo teve ainda assim de sofrer para alcançar a subida pois devido ao polémico “caso Lourosa”, que muita tinta fez correr e muitos ânimos acicatou na cidade de Chaves, o clube esteve dependente duma decisão da F.P.F., decisão essa que acabaria por confirmar a tão ambicionada subida de Divisão e que, diga-se, foi conquistada por direito próprio.

Com o regresso do clube à 2ª Divisão, a felicidade flaviense espalhou-se por esse mundo fora através da nossa comunidade emigrante e houve a partir dessa altura um novo apoio e suporte financeiro por parte dessa comunidade e que ainda hoje é uma das grandes vitalidades do clube. Nesta época de regresso ao 2º escalão do futebol nacional (1973/74) o G.D. Chaves conseguiria um tranquilo 12º lugar.Foi ainda nessa mesma época que faleceu tragicamente um dos maiores valores produzidos pela formação do clube, falamos claro está de Fernando Pascoal das Neves, conhecido no mundo do futebol pelo nome de “Pavão”. Nascido a 12 de Julho de 1947, em Chaves, começou a jogar no Desportivo através das escolas de Feliciano e desde logo demonstrou uma grande aptidão para o Desporto Rei. Era ainda juvenil quando foi para o F.C. Porto, onde foi integrado na equipa de Juniores, ganhando o Campeonato Nacional de Juniores em 1964/65. Na época seguinte, Pavão é desde logo promovido à primeira categoria, estreando-se contra o Benfica e assinando uma excelente exibição na vitória por 1-0 da sua equipa, tendo sido decisivo para neutralizar uma das estrelas do conjunto encarnado dessa altura que dava pelo nome de Mário Coluna. Pavão viria a falecer no dia 16 de Dezembro de 1973, depois de ter desfalecido em pleno relvado do Estádio das Antas, ao minuto treze, da jornada 13 do Campeonato Nacional da 1ª Divisão.

A época de 1974/75 teria como maior facto de destaque a primeira deslocação da equipa do G.D. Chaves aos E.U.A., solicitada pelos nossos emigrantes.

Na época de 1975/76, o Desportivo conseguiu estar durante bastante tempo nos lugares cimeiros da classificação mas acabaria por terminar num honroso 6º lugar, demonstrando que o clube começava, aos poucos, a consolidar-se na 2ª Divisão.

Começava a haver fortes ambições de colocar a equipa na 1ª Divisão mas as classificações finais acabavam sempre por defraudar as expectativas. Em 1977/78 assinale-se a inauguração do relvado e da iluminação do Estádio Municipal, eventos esses que foram integrados nas comemorações dos XIX Séculos do Município da cidade de Chaves, e que trouxeram até Chaves dois clubes da 1ª Divisão, sendo eles o Benfica e o Setúbal, o que demonstrava já bem a vontade dos flavienses estarem no convívio com os grandes emblemas do nosso futebol.

A primeira vez que o Desportivo fica bastante próximo do vencer o Campeonato Nacional da 2ª Divisão, acontece em 1979/80. A equipa esteve mesmo no primeiro lugar da classificação geral, à passagem da 21ª jornada, mas viria a terminar na 3ª posição, com os mesmos pontos do 2ª classificado, e a apenas 3 pontos do 1º. Com esta classificação, o Desportivo ficou a 1 escasso golo de disputar a ligilha de acesso à 1ª Divisão.

Após algumas épocas em que o Desportivo apostou forte para subir de escalão, em 1983/84 o sonho de ascender à divisão maior esteve muito próximo e, depois de ter sido 2ª classificado no Campeonato Nacional da 2ª Divisão, as expectativas voltaram a sair frustradas pois faltou alguma “estrelinha” e o G.D. Chaves acabaria por terminar a liguilha de acesso à 1ª Divisão na última posição, voltando a adiar aquilo que era o maior sonho dos flavienses.

Foi finalmente na época de 1984/85, após se ter consagrado como vencedor da liguilha de acesso à 1ª Divisão (vitória sobre o União da Madeira, no Funchal, por 4-3), que o G.D. Chaves conquistou pela primeira vez um merecido lugar no Campeonato Nacional da 1ª Divisão, colocando desta forma o clube numa nova posição na panorâmica nacional e dando início a uma nova página na história desportiva da cidade e da Região Transmontana.Este feito histórico era o concretizar dos objectivos a que o clube se propusera no passado e, assim, pela primeira vez, Trás-os-Montes tinha uma clube na 1ª Divisão Nacional.

Na época de 1985/86, muitas expectativas estavam colocadas sobre a equipa Flaviense, às quais o clube respondeu com um brilhante 6º lugar na classificação final da 1ª Divisão, ganhando por mérito próprio a designação pela crítica de “equipa sensação” do campeonato, tendo conseguido também o feito de ter atingido os quartos-de-final da Taça de Portugal.

Tudo fazia prever que a Época 1986/87, depois do brilhante desempenho na temporada anterior, traria ainda melhores resultados, e, para satisfação de todos os transmontanos, o Grupo Desportivo de Chaves obteve um espectacular 5º lugar, que lhe daria acesso às competições europeias pela primeira e única vez na sua história.

O clube tinha desta forma, no espaço de 3 anos, conseguido afirmar-se como um dos melhores da 1ª Divisão, abrindo ainda a estrada para a Europa na qual o nome de Chaves e da Região do Alto Tâmega, foram tão dignamente representados, com uma vitória sobre a Universidade de Craiova na primeira eliminatória ( U. Craiova, 3 - G.D. Chaves, 2 / G.D. Chaves, 2 - U. Craiova, 1), vindo a ser posteriormente eliminado na Hungria pelo Honved, na segunda eliminatória da Taça UEFA ( G.D. Chaves, 1 - Honved, 2 / Honved, 3 - Chaves, 1).

Na época de 1989/90, o clube conseguiria de novo repetir o 5º lugar na classificação geral.

Depois de 1990, o Desportivo foi-se mantendo como um digno embaixador da Região Transmontana na 1ª Divisão e, apesar da descida de divisão em 1993, o clube logo retornaria na época seguinte, para voltar a dar uma boa imagem nas épocas que se seguiram e estabelecer-se como uma das boas equipas do Nacional da 1ª Divisão. Podemos então dizer que o clube tem desempenhado dignamente o seu papel, não obstante a descida para a Liga de Honra em 1999, competição na qual se mantém até à presente época desportiva.

Até à corrente época desportiva (2006/2007), o Grupo Desportivo de Chaves conta com:

- 13 presenças no Campeonato Nacional da 1ª Divisão / Primeira Liga (1985/86 a 92/93 e 1994/95 a 98/99)

- 8 presenças na II de Honra / II Liga / Liga de Honra (1993/94 e 1999/2000 a 2006/2007)

- 20 presenças no Campeonato da II Divisão (1949/50; 52/53; 53/54; 55/56 a 60/61 e 73/74 a 1984/85)

- 15 presenças no Campeonato Nacional da III Divisão (1950/51; 51/52; 54/55; 61/62 a 72/73)

- 38 presenças na Taça de Portugal (melhor participação em 1985/86, alcançado os quartos-de-final)

O Desportivo ganhou vários troféus, dos quais se pode destacar o de Correcção, atribuído pela F.P.F. na época de 1956/57. Sagrou-se também Campeão dos Torneios de Reservas da Associação de Futebol de Vila Real desde as épocas de 1979/80 a 1984/85. Foi ainda vencedor da Taça Dr. José Maria de Augilar, na época de 1984/85, da Associação de Futebol de Vila Real, e conquistou a Taça na Inauguração do Campo de Rendufe F. C. em 31/09/85 (após vitória por 2-0 frente ao Vitória de Guimarães).

Como mostra a história, a caminhada do nosso clube teve os seus momentos altos e baixos, mas a força dos nossos atletas, o mérito e a entrega dos diferentes corpos dirigentes e a devoção da massa associativa, fez com que o Grupo Desportivo de Chaves se assumisse como uma equipa de grande projecção no quadro futebolístico nacional, tornando-se prova viva, desde o seu nascimento até aos dias de hoje, que a união faz a força.

in gdchaves site oficial

Separador História

Separador onde divulgarei a história do clube e a história do blog
Talvez possa divulgar também alguns factores históricos que vocês gostassem de ver referenciados

Separador Vídeos

Neste secção postarei vídeos dos jogos do clube
Se tiverem vídeos, mesmo que sejam amadores, enviem para pittboss.gdc@gmail.com

Separador Fotos

Postarei aqui fotos dos jogos
Se tiverem fotos, podem enviar para pittboss.gdc@gmail.com

Separador Claque

Neste separador vou falar sobre assuntos relacionados com a União Flaviense e dar voz e divulgação à mesma

Separador Modalidades

Vou por aqui tudo o que sei sobre outras modalidades que o Chaves pratique

Separador Formação

Aqui vou falar sobre os escalões de formação do clube

Separador Plantel

Aqui vou comentar assuntos relacionados com o plantel

Separador Futebol

Espaço onde eu comento os jogos do Chaves e as suas prestações no mundo do futebol